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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Que desagradável...

"Naquela errada que deu certo"

É com  frase de nosso olindense atleta André Aquático Kiwi é que abrimos nosso trabalhos de hoje.

Boa tarde comunidade sovelhense!!

Após mais um sábado de patuscadas futebolísticas cá estou para brindá-los com as mais recentes "obras" de nossos atletas.
Nem tudo o que acontece em nossa arena é digno de escárnio, logo tenho que citar os lampejos de bom futebol que esparsamente ocorrem em nossas partidas. Por exemplo, o golaço de Boy arremetendo um petardo que entrou no ângulo da meta. Ou então o lance de Bruno Hiena que driblou meio time, mas foi acometido de suas constantes e incontroláveis crises de risos e desbaratou a oportunidade de marcar o tento. Ou ainda o chapéu aplicado por Alécio Cara de Garçom Gaúcho não lembro em quem. E por que não falar da atuação deste guarda-metas que vos fala. Em uma atípica atuação fiz defesas importantes e garanti por muitas vezes a vitória de meu time, como num chute de Beleza Moedão que fui obrigado a praticar a chamada "ponte" e em um chute rasteiro frontal de Frota Carrapicho que me forçou a esticar-me no chão para evitar o gol. Não estou me gabando, mas quando tenho uma atuação pífia eu mesmo me avacalho aqui (rsrs).


Mas vamos a jogada que originou nossa frase de abertura. A jogada que nem em cinquenta anos seríamos capazes de reproduzir novamente em todas as suas minúcias. Uma jogada que reavivou em nossas memórias o lendário Rei do Pop.
Quem conhece nosso selecionado plantel, ou então já alguma vez na vida perdeu tempo dedicou algum tempo à leitura e nosso blog, com certeza já ouviu falar de André Kiwi Aquático Olinda. Membro fundador de nosso clube, sempre esteve presente a mixórdia que chamamos de futebol, contribuindo e muito para a manutenção deste humilde blog. Com suas extravagantes jogadas, com seu impertinente egoísmo em passar a esférica, Aquático Olinda é figura pontual por aqui. Mas desta vez, nosso excêntrico e exótico atleta superou-se em sua aracnídea habilidade.
Após receber passe de um companheiro André Aquático Kiwi Olinda vislumbrou a possibilidade de chutar a bola de primeira e fazer um golaço. Eis que a possessão ocorreu. Antes que a bola chegasse um feixe de luz brilhou sobre o corpo de nosso olindense atleta. Sua postura corporal mudou. O atleta com uma das mãos cobriu a região pélvica e abaixou repentinamente a enorme cabeça. Prostrou as pernas numa posição incomum para um praticante de futebol. Então aconteceu. Quando a esférica aproximou-se do raio de ação de nosso atleta, este soltou um agudo grito, que mais parecia o ladrar de um cão no cio, (Ááuuu), aplicou um chute no ar que passou sobre a bola, começou a girar em torno do seu próprio eixo, ao passo que a perna que havia permanecido no chão, de alguma forma alçou a bola por sobre o cilíndrico Bola que passava como uma jamanta desgovernada, aplicando o único, indefectível e raro Chapéu à Michael Jackson . Todavia a possessão durou alguns segundos apenas, antes mesmo que a rotação do corpo terminasse, culminando em um Aquático tonto rodando atrás da bola, com seu frenético movimentos de pernas, olhando pra cima, tentando achar o ponto de equilíbrio entre corpo e cabeça. Ou seja, fomos de Michael Jackson à Bonecão de Olinda em frações de segundos. Após a bola cair novamente ficou quicando na enorme área compreendida pela cabeça de Kiwi Aquático, tal como num bizarro pinball humano. Para somente depois de todos os expectadores estarem com olhos marejados de tantas gargalhadas, sobrar para Gabriel Farquaad marcar o tento para equipe.

A cena estará para sempre eternizadas nas fustigadas memórias daqueles que presenciaram a estapafúrdia atuação. Mas que fique de inspiração. Se for para furar ridiculamente um chute, que o faça em grande estilo.

Por aqui terminamos nossos trabalhos de hoje.
E anuncio que uma nova era se aproxima. Mudanças virão para o bem de nosso clube.

Um forte abraço e boa recuperação a todos.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Que Faaaaase...

Boa Tarde comunidade sovelhense.

"Que faaaase heim Carioca!!!"
É com a frase nada motivadora de Samuca dirigida a este que vos escreve que começamos nossa postagem de hoje amabilíssima comunidade sovelhense.

Bem, o que falar sobre a mixórdia futebolística do último sábado? Não sei, passei a maior parte do tempo tendo de tirar a bola de dentro das redes por mim defendidas (rsrs).

Exatamente uma semana após Zeca Mãozinha - nosso outro arqueiro - protagonizar uma das defesas mais sensacionais dos últimos tempos mesmos possuindo braços que tem o comprimento do órgão genital de uma borboleta, e Boy IMPROVISADO na ingrata posição de defensor de metas também abrilhantou nosso aracnídeo espetáculo de futebol com duas fantásticas defesas. Ambas em jogadas parecidas Boy lançou-se aos pés do atacante adversário abafando o chute ante o iminente gol. Foram lances de extrema coragem e ardileza, agravados pelo fato de Boy não ser um goleiro habitual.
Samuca Pé de Chumbo, tal como Aquático Olinda semana passada, guardou seu tento de calcanhar após receber a pelota dentro da área de costas para o gol fintou o passe para Raphael Alemão que disparava ao seu lado e arremeteu ao gol. Eu, arqueiro na situação, ludibriado pela finta não tive tempo de me recuperar para defender o vexante chute. Mas calma leitor, ainda nem comecei a falar de minha patética atuação (rsrs).
Outro que também favoreceu-se de minha abjeta atuação foi nosso olindense atleta Aquático. Marcou boa quantidade de gols, num deles lançando um petardo da intermediária direita. Não era uma bola indefensável, entretanto quem estava a meta era eu, então vocês podem imaginar o que aconteceu não é mesmo? (rsrs).

Em quase dois anos de Sóvelho nunca a atuação de um goleiro foi tão desprezível como a deste paupérrimo arqueiro que vos fala. Sofri gols de todos os modos imagináveis, saindo na bola, não saindo, de fora da área, de dentro da área. Até gol que eu mesmo me dei um chapéu com as mãos e empurrei a bola para dentro do gol!!! Seria cômico não fosse trágico. Aquático frente a frente comigo chutou a esférica que veio em uma altura estranha. A bola veio com força na região abdominal, mas passaria ao lado do meu corpo. Com a mão tentei impedi-la, mas por alguma força estranha da natureza e alguma lei inextricável da física, fez com que a pelota subisse em um movimento perfeito de chapéu. Não fosse o bastante, me desequilibrei no momento exato em que me virei para evitar o tento, e, numa cena ridícula, ansiando por procurar algum equilíbrio agitei os braços. A mão direita acertou em cheio a bola e a empurrou para dentro das redes.
A situação era tão macabra que até meu pulso tentou me afastar de quadra lançando sobre mim uma dor lancinante aos 15 minutos de partida, não foi suficiente. Aliada a gana de redenção após a patuscada mantive-me em quadra. Só para ser alvo de mais um algoz. Henrique Cachorrinho. Uma bola foi lançada ao atacante adversário tendo apenas eu e a meta à sua frente. Não sei que forças do mal agiram naquele momento mas o atacante chutou, eu senti o impacto da bola, e como estava prostrado ao chão não vi a direção que a pelota tomou. Quando dei por mim ela estava por sobre minha carcaça estirada, no reflexo natural de todo goleiro estendi minha mão para afastá-la dali, afinal o adversário estava em pé e eu vencido no chão. Entretanto não notei a aproximação do sacolejante Henrique Cachorrinho, consegui defenestrar-me da bola, todavia minha mão passou a ocupar o espaço que segundos atrás era ocupado pela esférica. O intenso sacolejar de cabeça não permitiu a Henrique que focalizasse a visão de modo que impedisse o movimento do chute àquela altura já empreendido. Dor. O chute na mão foi tão forte que nem percebi que a bola tinha parada nos pés de Samuca Pé de Chumbo. O homicida Samuca chutou no exato momento em que as estrelas pararam de rodar na minha cabeça. A bola tinha um endereço certo. Minha cabeça. Mais para defender minha vida do que para defender o gol, ergui o pé de forma que evitasse o impacto fatal. Deu certo. A bola resvalou em meu pé e saiu pela linha de lado do campo.

Bem senhores, este foi mais um relato das sandices que cometemos diariamente em nosso embate esportivo.
Espero ter melhores descrições das minhas atuações nas postagens vindouras.

Um forte abraço.


terça-feira, 1 de maio de 2012

Zeca!!!! ou seria Zetti?!?!

"Inacreditável!!!"
"Fenomenal!!!"
"Minha Nossa Senhora!!!"

Não posso citar os autores das frases que iniciam nosso blog, simplesmente pelo fato de todos os presentes em nosso imbróglio futebolístico deste sábado urraram em uníssono ante o milagre perpetrado por nosso aguerrido guarda-meta Zeca Mãozinha, a lenda!!! (rsrs).

Boa noite comunidade sovelhense!!

Sei que muitos podem estar estranhando esta postagem tão precoce. Não os culpo, todavia, pretendo tornar tal atitude um hábito, justamente pelo fato de minha memória já não estar na plenitude de outrora, os efeitos da idade começam a se manifestar, dentro em breve terei de levar o notebook para quadra, pois ao chegar em casa não consigo lembrar de nada que aconteceu em quadra, algumas horas antes!!! As cervejas que amiúde são consumidas after game em nada tem a ver com a amnésia (rsrs).

Apesar do feriadão, pudemos contar com boa quantidade de atletas em ação hoje. Não que isso seja de alguma valia, afinal a máxima: "Quantidade não é qualidade" é cabalmente aplicável ao nosso clube (rsrs). Sei que temos muitíssimos leitores (Ah vá!) e de modo consuetudinário friso as diminutas aptidões de nossos jogadores para a prática do esporte que é paixão nacional. Mas hoje tivemos provas vivas desta irrefutável "pau-de-pernice". Um dos dribles mais emblemáticos que temos em nosso clube é o famigerado chapéu, lençol, balãozinho, enfim, o drible que consiste em passar a bola por sobre o adversário. Por ser uma tarefa árdua alçar a pelota por sobre corpos de proporções imensuráveis, corpos que rivalizam com planetas no quesito massa (rsrs), além da outra característica que corroborou para tornar o frívolo drible em algo inexequível em nosso plantel: O simples fato da manobra exigir o mínimo de habilidade pelo paquiderme que a intentar (rsrs). Contudo nosso dançante atleta Ebert Happy Feet, foi vitima da cólera da arena onde nossas batalhas semanais são travadas. Isso mesmo!!! A quadra, revoltada com a parvoíce de alguns atletas resolveu ensinar-nos como se aplica um perfeito chapéu!!! Em uma bola espirrada no meio da quadra, Ebert Pés Dançantes foi como um touro bravo toscano para cima da bola, neste momento a quadra antevendo a estrambólica consequência e para regozijo dos expectadores, lançou a bola por sobre o bólido que passara e atende pela alcunha de Ebert Happy Feet, de modo primoroso, magistral. Mas nem só de patuscadas vive nosso rematado clube. Alguns lances célebres também ocorreram, tal como o belo gol de Samuca Pé de Chumbo num petardo lançado do meio da quadra que atingiu o ângulo da meta, ou ainda o gol de falta do liliputiano atleta Gabriel Farquaad. Até mesmo o tento de calcanhar marcado por Aquático Olinda, mesmo a cena tendo remetido ao coice de uma mula enfurecida, e também, por que não falar do gol de cabeça do tonitruante Marcelo Poderoso, que com um jogo de corpo deslocou o também descomunal Luizinho Vicking e testou firmemente a esférica para as redes, a força do impacto de tamanhas massas gerou uma onda de impacto que provocaria um tsunami devastador, graças aos deuses do futebol nossa quadra não está no nível do mar (rsrs). Outro atleta que deve ter provocado a ira dos deuses do futebol foi o recém-contratado Fernando. Em um lance ordinário, sem maiores possibilidades de desastre, um lance tão comum quanto o chute inicial das partidas, Fernando Velocípede percebendo a elevação da bola após dividida aplicou uma bicicleta como nunca antes vista na história gloriosa do Sóvelho. Nunca vimos tamanha bizarrice, se aquilo foi uma bicicleta ela estava com os dois pneus furados, o quadro rachado, o guidão folgado e os pedais quebrados (rsrs). O atleta alçou uma de suas patas pernas ao ar com a destreza de um ornitorrinco com Parkinson, sem tirar o outro pé do chão, depois de malbaratar a bola - como já era de se esperar - o estabalhoado atleta caiu sentado ao solo, e quase virou uma cambalhota para finalizar a sandice.  A explosão de gargalhadas após pífia cena foi ensurdecedora (rsrs).
Quem encomendou uma estatística para justificar a famosa balançada negativa de cabeça foi Henrique Cachorrinho de Pára-Brisa. Em um determinado momento da partida ele pediu-me para que contabilizasse o número de vezes que ele tocaria a bola de maneira rápida e, ou não a receberia de volta, ou o lance seria risivelmente desperdiçado, afinal ele queria que todos soubessem que a sacudidela não é em vão. Que todas as vezes em que vimos o movimento característicos daqueles bibelôs automotivos são por alguma razão. Resolvi atender a súplica de nosso sacolejante atleta. Mais de 11 jogadas que Henrique passou a bola rapidamente e não recebeu a pelota novamente para tentar finalizar em gol. Vejam, não contabilizei as vezes em que o atleta tal, como uma enceradeira, domina a bola, olha, dribla, passa os pés por sobre a bola, bebe uma água, pede falta,sacode a cabeça, etc, etc, etc. Por onze vezes o atleta via as jogadas por ele construídas serem destruídas pela mesquinhez ou pura falta de habilidade de seus companheiros. Por isso senhores, quando virem o movimento de cabeça novamente em quadra, atentem-se! Vocês podem ter sido o pivô da sacudidela (rsrs).

Nota trágica: Fio, improvisado na função de guarda-metas, machucou-se após tentativa de defesa. O descomunal jogador apoiou todo o seu inconcebível peso em uma das mãos e acabou por machucar o ombro. Ora, como uma simples composição óssea poderia suportar o peso de um rinoceronte? (rsrs). Força Fio.

Agora vamos a jogada que dá título a nossa postagem.
A jogada que inspiraria todos os goleiros do mundo a serem pelo menos mais esforçados (sem comentários sobre performances recentes dos goleiros do campeonato paulista OK?)
A jogada que por infortúnio não estava sendo gravada para ficar para posteridade de nosso clube.
A jogada dele... Zeca Polvo Maluco Mãozinha!!!

Após muitos sábados de escárnio, troça, chistes e as mais variadas formas de chacota, Zeca Mãozinha provou seu valor. Com a humildade de um monge tibetano, Zeca sempre escuta os disparates de seus companheiros de equipe sem nenhum tipo de revide. Tanto pelos gols que sofre, quanto pelo modo peculiar como Zeca faz a reposição de bola (a famosa dança tribal de oferenda que assemelha-se ao frevo) nosso belígero arqueiro sempre é alvo da ira despropositada de alguns jogadores. Porém neste sábado, Zeca foi protagonista de um dos lances mais incríveis já vistos em nossa arena futebolística. Boy recebeu uma bola dentro da área, desprovido de marcação, tendo apenas a meta e o nosso relutante goleiro à sua frente, e chutou. Neste momento o tento para sua equipe já eram favas contadas. Mas o cosmos então desacelerou a velocidade normal dos eventos. O olhar animalesco de Zeca encarando a bola, a vibração dos expectadores boquiabertos com a cena que desenrolava-se perante seus olhos, a expressão de descrença de Boy, tudo acontecia como cenas sobrepostas em slow motion. O som do chute. O mundo voltando a sua velocidade normal. E o primeiro milagre de Zeca. Bravamente nosso arqueiro defende com a caixa torácica a pelota chutada a queima roupa. Frustrado em sua primeira tentativa e com Zeca prostrado ao chão, resultado do primeiro milagre, Boy arremete pela segunda vez a bola certo do gol, todavia Zeca Mãozinha faz o impossível novamente diante de nossos olhos!!! Pela segunda vez pega o chute de Boy!!! Mas por ironia do destino a bola novamente é rebotada para Boy, e nosso destemido arqueiro estava vencido ao chão. Então Boy sagazmente chuta a bola por sobre a carcaça vencida de Zeca. Mas para o espanto de todos aqueles que assistiam a épica cena, Zeca tal como um polvo felino paranoico obsessivo, estende todos os seus 32cm de braço e salva novamente e a meta!!! Urros vindos da plateia ecoam por toda a quadra, crianças choram devido a exuberante exibição de perícia clamando por seu novo ídolo. Idosos não acreditam naquilo que seus olhos cansados estão vendo!! Foi simplesmente indescritível. Entretanto, após o terceiro milagre Boy resolveu não se auto-humilhar e desistiu de chutar contra a Muralha Zeca e rolou a bola para um companheiro de equipe que tinha o gol livre a sua frente.

É isso senhores,
Este foi mais um relato de nossas parvoíces futebolísticas tão alegremente cometidas.

Uma boa semana a todos e até o próximo sábado.