Quem é vivo sempre aparece..

" MARCEEEELOOO!!!"

É com a tonitruante frase por esse humilde goleiro que vos escreve é que começamos nossos trabalhos.

Boa Noite sovelhenses do meu Brasil varonil!!!

Há algumas semanas que não tenho o prazer de postar as bobagens jogadas que decorrem em nossos amigáveis encontros esportivos. Não por não haverem jogadas suficientemente estapafúrdias para tal, não senhores(as) leitores(as), pelo contrário, acho que o material acumulado em três semanas exigiria uma postagem demasiadamente grande. Houve de tudo. Caneta do paquidérmico Poderoso em Alécio Cara de Garçom Gaúcho. Este que inclusive está saindo do ramo da chapelaria para aventurar-se em um setor bastante peculiar do vestuário feminino: Saias. A Saiaria do Alécião tem feito a alegria de nossos jogadores. Até mesmo daqueles mais desprovidos do dom futebolístico como nosso grande, enorme e imenso Marcelo Poderoso. Nestas três semanas teve também o Beleza do Caixão que impregnou uma maldição nos inofensivos coletes verdes. Aqueles que os possuíssem seriam incapazes de ganhar uma partida sequer. Quando o geriátrico Beleza faltou a uma partida a mandinga quebrantou-se. Mas também em determinado momento mostrou bela visão de jogo apoiando um lançamento perfeito de Henrique Cachorrinho com sua cabeçorra para Brunheta, filho de nosso mui estimado e mastodôntico Fio, deixar um tento para seu time. Algo que foi realmente marcante nas partidas disputadas foi a mais completa, inegável, inexpugnável e intransponível inaptidão de nossos atletas para cobrar penalidades. Alê Frevo Frieira, Aquático André Olinda, Samuca Pata de Chumbo e Marcelo Mamute Poderoso são só algumas das múmias alguns nomes que malbarataram suas cobranças. Aconteceu até um chilique nordestino de Aquático Olinda que devido a uma não marcação de falta, fez voar rapaduras em todas as direções, arremessou o colete ao solo e saiu pisando pesado. Mas, como dizem, quem vive de passado é museu e a Gretchen, então vamos aos lances que rechearam nosso futebol semanal de blasfêmias aos deuses do futebol, e também aos que foram os menos piores.

Golaço. Simples assim. Um golaço de Henrique Cachorrinho. Alheio ao frenético movimento de cabeça característico em nosso sacolejante atleta, Henrique Cachorrinho aplicou um lindo chapéu em dois atletas simultaneamente, dominou e, frente a frente com a meta, encheu o pé, deixando seu tento no hall da fama do Sóvelho. O engraçado do lance é que os dois que levaram o vexante drible ficaram olhando enquanto Henrique Cachorrinho sacolejava e arremetia para o gol. Henrique da próxima vez, você terá tempo de estender uma toalha xadrez vermelha e branca, degustar um bom vinho, enquanto aquela equipe de zaga que você driblou fica tentando fazer o movimento de rotação e translação de suas massas inertes. Outro que merece destaque especial é Marcão Rodolfo Quilômetro Parado que viu o arqueiro adiantado e arremeteu linda bola por cobertura do meio da quadra. Tudo bem que o goleiro era o Zeca e... Calma, o título da postagem merece parágrafo especial.

Não podendo ser diferente, Alécio Cara de Garçom Gaúcho vem encabeçando nossa lista de catástrofes cometidas em quadra. Não é possível em uma única postagem enumerar as cagadas lambanças de nosso sulista atleta. De gol irremediavelmente desperdiçado a chute medíocre a gama de lances protagonizados por ACGG é digna de um ano inteiro de "Bola Murcha" no Fantástico. Bruno Boy Hiena também fez das dele, e, novamente, a crise repentina de risadas canídeas histéricas faz com que nosso sorridente atleta se embaralhe com a bola e perca chances claras de gol. Para enfurecimento de seu companheiro de equipe Brunheta, que apesar dos vinte e um anos e o corpo que assemelha-se ao perfil de uma lagartixa africana não consegue atingir 3,5 Km/h em pique total de corrida. Pela alcunha a qual atende o jovem, já podem imaginar porque.

Os fiéis leitores deste paupérrimo blog devem se lembrar de uma figura que frequentemente povoava nossas postagens. Zeca Mãozinha. Sim, ele voltou!!! E como não poderia deixar de ser, mostrou que o tempo afastado dos gramados não prejudicou seu desempenho, pelo simples fato de piorar "aquilo" é fisicamente impossível. Zeca entrou em campo disposto a mostrar que durante esse período afastado manuteniu brilhantemente seu dispositivo conhecido como "Mãozinha Biônica". A traquitana desenvolvida para suplantar seu ligeiro probleminha de possuir apenas 30cm de braço estava como nunca impecável. Graças a ela Marcão Rodolfo Trilho em Pé foi capaz da proeza de encobrir nosso aguerrido guarda-metas com um chute do meio da quadra. A defesa era favas contadas. Tanto que o time já preparava-se para investir em contra-ataque. Todavia, no momento crucial, a engenhoca deixou Zeca Mãozinha a ver navios. Falhou num momento crucial da partida. Zeca sofreu um gol de cobertura de mais de 25 metros de distância. O mais engraçado da cena foi ele tentando encontrar argumentos para patuscada cometida e um certo olindense que adora as danças ritualísticas Zecanianas para reposição de bola gritar, mesmo estando de fora da partida: "Que ridículo!!! Esse não mudou nada!!! O bom filho a casa torna!!!" Voltou mesmo, e ainda trouxe o jantar, Frango à la Zeca.

É isso pessoal!!!
Benvindo de volta Zeca!!
E preparem essas carcaças por que esta semana tem mais!!!
Um forte abraço!!!