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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Que Faaaaase...

Boa Tarde comunidade sovelhense.

"Que faaaase heim Carioca!!!"
É com a frase nada motivadora de Samuca dirigida a este que vos escreve que começamos nossa postagem de hoje amabilíssima comunidade sovelhense.

Bem, o que falar sobre a mixórdia futebolística do último sábado? Não sei, passei a maior parte do tempo tendo de tirar a bola de dentro das redes por mim defendidas (rsrs).

Exatamente uma semana após Zeca Mãozinha - nosso outro arqueiro - protagonizar uma das defesas mais sensacionais dos últimos tempos mesmos possuindo braços que tem o comprimento do órgão genital de uma borboleta, e Boy IMPROVISADO na ingrata posição de defensor de metas também abrilhantou nosso aracnídeo espetáculo de futebol com duas fantásticas defesas. Ambas em jogadas parecidas Boy lançou-se aos pés do atacante adversário abafando o chute ante o iminente gol. Foram lances de extrema coragem e ardileza, agravados pelo fato de Boy não ser um goleiro habitual.
Samuca Pé de Chumbo, tal como Aquático Olinda semana passada, guardou seu tento de calcanhar após receber a pelota dentro da área de costas para o gol fintou o passe para Raphael Alemão que disparava ao seu lado e arremeteu ao gol. Eu, arqueiro na situação, ludibriado pela finta não tive tempo de me recuperar para defender o vexante chute. Mas calma leitor, ainda nem comecei a falar de minha patética atuação (rsrs).
Outro que também favoreceu-se de minha abjeta atuação foi nosso olindense atleta Aquático. Marcou boa quantidade de gols, num deles lançando um petardo da intermediária direita. Não era uma bola indefensável, entretanto quem estava a meta era eu, então vocês podem imaginar o que aconteceu não é mesmo? (rsrs).

Em quase dois anos de Sóvelho nunca a atuação de um goleiro foi tão desprezível como a deste paupérrimo arqueiro que vos fala. Sofri gols de todos os modos imagináveis, saindo na bola, não saindo, de fora da área, de dentro da área. Até gol que eu mesmo me dei um chapéu com as mãos e empurrei a bola para dentro do gol!!! Seria cômico não fosse trágico. Aquático frente a frente comigo chutou a esférica que veio em uma altura estranha. A bola veio com força na região abdominal, mas passaria ao lado do meu corpo. Com a mão tentei impedi-la, mas por alguma força estranha da natureza e alguma lei inextricável da física, fez com que a pelota subisse em um movimento perfeito de chapéu. Não fosse o bastante, me desequilibrei no momento exato em que me virei para evitar o tento, e, numa cena ridícula, ansiando por procurar algum equilíbrio agitei os braços. A mão direita acertou em cheio a bola e a empurrou para dentro das redes.
A situação era tão macabra que até meu pulso tentou me afastar de quadra lançando sobre mim uma dor lancinante aos 15 minutos de partida, não foi suficiente. Aliada a gana de redenção após a patuscada mantive-me em quadra. Só para ser alvo de mais um algoz. Henrique Cachorrinho. Uma bola foi lançada ao atacante adversário tendo apenas eu e a meta à sua frente. Não sei que forças do mal agiram naquele momento mas o atacante chutou, eu senti o impacto da bola, e como estava prostrado ao chão não vi a direção que a pelota tomou. Quando dei por mim ela estava por sobre minha carcaça estirada, no reflexo natural de todo goleiro estendi minha mão para afastá-la dali, afinal o adversário estava em pé e eu vencido no chão. Entretanto não notei a aproximação do sacolejante Henrique Cachorrinho, consegui defenestrar-me da bola, todavia minha mão passou a ocupar o espaço que segundos atrás era ocupado pela esférica. O intenso sacolejar de cabeça não permitiu a Henrique que focalizasse a visão de modo que impedisse o movimento do chute àquela altura já empreendido. Dor. O chute na mão foi tão forte que nem percebi que a bola tinha parada nos pés de Samuca Pé de Chumbo. O homicida Samuca chutou no exato momento em que as estrelas pararam de rodar na minha cabeça. A bola tinha um endereço certo. Minha cabeça. Mais para defender minha vida do que para defender o gol, ergui o pé de forma que evitasse o impacto fatal. Deu certo. A bola resvalou em meu pé e saiu pela linha de lado do campo.

Bem senhores, este foi mais um relato das sandices que cometemos diariamente em nosso embate esportivo.
Espero ter melhores descrições das minhas atuações nas postagens vindouras.

Um forte abraço.


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