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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Só faltava as fitas e o guarda-chuvinha colorido

Boa Noite comunidade sovelhense!!!

Como havia prometido, cá estou eu para mais uma postagem semanal.

Como sabemos nossa equipe é composta por atletas um tanto quanto... como dizer sem parecer rude.. (rsrs) exóticos. Um deles, por exemplo, tem o leve e ameno chacoalhar de cabeça próprio dos cachorrinhos de pára-brisa famosos nos anos 90. (Rsrs) Outro é mestre da tão conhecida e eficaz catimba argentina, ainda há aquele que quando uma jogada não sai de acordo com seu caleidoscópico modo de ler a partida, passa a emitir ruídos semelhantes a "seta" dos automóveis. (Rsrs) E apesar de todos possuirmos alguma característica singular, nenhuma assume tamanha excentricidade quanto a de Zeca Mãozinha, o goleiro de Olinda. (Rsrs)
Integrante do plantel fixo do Sóvelho a bastante tempo, Zeca Mãozinha, cativou-nos todos pelo seu modo singular de defender sua meta. Utilizando-se de uma engenhoca para auxiliar-lhe nas defesas - a saber, uma mão biônica que faz as vezes de seu braço, pois o bravo arqueiro possui a anatomia semelhante a do famoso personagem de revistas em quadrinho Horácio (rsrs) - Zeca passou a caracterizar-se por utilizar também sua caixa torácica para praticar suas defesas, o que sobrecarrega de modo agressivo seu esterno. Dificuldades a parte, Zeca a cada sábado mostra ser de uma perseverança admirável.
Percebam que nesta foto, Zeca está no meio da execução de sua estranha  dança.
Mas uma das características deste valente arqueiro acaba por suprimir e ofuscar todas os adjetivos supracitados, não sei se por fazer parte de um ritual motivacional próprio, ou talvez alguma promessa para que seus braços não mais dependam de subterfúgios para que desempenhe bem seu papel, o fato é que ao dominar a pelota, seja por uma defesa em que consiga "agarrar" a bola, ou até mesmo numa reposição simples, Zeca executa um tipo de dança tribal que muito se assemelha ao conhecido frevo, dança tradicional do estado do Pernambuco, no nordeste brasileiro. (Rsrs)
Seu conterrâneo André Aquático Olinda, contrariando o que esperaríamos já que é um certo tipo de homenagem a sua cidade natal, esbraveja de fúria a cada passinho saltitante perpetrado por nosso guarda-metas. (Rsrs) E muitas vezes ameaça chamar-lhe para um duelo de capoeira caso a grotesca cena torne a acontecer, o que para alívio de todos em quadra, nunca se concretizou. (Rsrs) Imaginem um homem lançando as pernas ao ar, emitindo sons automobilísticos, enquanto Zeca tenta acertar um fulminante golpe com um pequeno guarda-chuva colorido. É de se ter, no mínimo, um ataque incontrolável de risos. (Rsrs)
Há um detalhe que ainda não foi devidamente descrito. O último passo da frenética dança de nosso bailante arqueiro. Depois de oferecer a bola a todos os deuses possíveis - do ar, da grade de proteção, da borracha preta da quadra, enfim - enquanto faz a esdrúxula dança, e como se não bastasse, Zeca costuma passar a bola para o jogador mais próximo de sua figura, trespassando, para isso, a bola por entre suas pernas. (Rsrs) Como se fosse o mais habilidoso dos jogadores da liga de basquete americana. (Rsrs) A posição que o arqueiro assume para tamanha façanha, mais parece o ataque de pânico do icônico personagem mexicano Chaves, mas com um olhar que tenta iludir os jogadores da dificuldade, inexistente, da manobra. (Rsrs)

Falar mais o que? Pergunto eu.
Se somos expostos a bizarrices como esta que acabam de ler todos os sábados de embate futebolístico? (Rsrs)
A única solução que nos resta é seguir em frente e que venha mais um sábado.
Que os deuses do futebol nos perdoem. (Rsrs)

Um forte abraço e até sábado senhores!!!!

2 comentários:

Samuca disse...

Mto bom véio...mto bom.....

Depois de oferecer a bola para todos os Deuses foi o melhor!kkkk

Nadja disse...

eu pagava p/ ver a cena....kkkkkkkkkkkkkk´s
Zecaaaa de pinguço a "bailarino" de frevo!!!!