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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Fome Zero para Farquaad

Boa Tarde comunidade sovelhense!!!

Como é notório àqueles que acompanham nosso blog, o primor da arte do futebol não é nosso forte. Apesar das escassas vezes em que alguém tem um lampejo de habilidade - e sorte (rsrs). Contudo, também não somos um grupo de escorpiões de patins correndo atrás de um coelho. Os fundamentos básicos - lê-se básicos no sentido literal da palavra (rsrs) - como o lado correto para fazer o gol, quantas bolas usa-se em campo, a impossibilidade de usar as mãos e afins (rsrs) são respeitados em nossa estapafúrdia partida. Assim como os princípios básicos de um esporte coletivo. Dentre eles o passe. Ou toque como queiram. Ora se o jogo conta com a participação de cinco ou seis atletas, presume-se que o interessante para alcançar a meta adversária é que todos participem das jogadas para dificultar a opressão adversária, certo? Errado!! Ou melhor, para um de nossos atletas é errado. Leiam (Rsrs).
De nosso contingente participa o diminuto atleta Lord Gabriel Farquaad. Este é um dos mais jovens de  nosso plantel, e tem enorme vantagem por possuir a estatura de um leprechaun e o peso do acém usado na feitura de um espeto de kafta. (Rsrs) Logo, velocidade é uma de suas principais características, além da hipotética habilidade por ele demonstrada. (Rsrs) Inobstante a isso Gabriel Farquaad parece desconhecer a requintada e espinhosa técnica conhecida como "Passe". (Rsrs) É exatamente isso, o gnomo atleta não permite que seus companheiros de equipe encostem na pelota, mesmo que isso signifique a perda dela ou uma ofensa a sua pessoa gritada aos quatro ventos. (Rsrs) Se há no país um programa contra erradicação da fome chamado "Fome Zero", com certeza Gabriel Farquaad não pode pleitear ingresso na lista dos contemplados. (Rsrs) Tornou-se rotineiro à quem assiste nossa peleja futebolística escutar hora ou outra o clamor: "Toca a po**a da bola Farquaad!!!". (Rsrs)
O mais intrigante é que, apesar das infindáveis reclamações, o pulha atleta parece não sentir-se ao menos abalado. Pelo contrário, as indignadas frases tem como resposta mais sovinice que na jogada anterior. (Rsrs) Exemplificar-lhes-ei. Em determinado momento - no qual este que vos redige estava atuando na "linha" - do contra-ataque, Duende Gabriel Farquaad mantinha a posse da bola, como já era de se esperar (rsrs),  e apenas dois atletas adversários à frente. Ao seu lado estava eu, pela direita, e um outro companheiro pela esquerda. Todos pensávamos: "Ele irá passar a bola para algum dos dois e correr para recebê-la de frente para a meta". Ledo engano. O Smeagle de chuteiras tentou um drible ignominioso e por pura sorte a bola voltou ao seu controle, assim as esperanças de que ele tentaria o passe reacenderam-se, mas logo foram rispidamente dizimadas, pois Gabriel Farquaad arrematou com um chute mais vexatório que o drible. (Rsrs)
Apesar de sua "esfomeada" apresentação, a equipe ainda conseguiu alguma vitórias e alguns tentos. Interessante é que após a partida na cervejada  na apuração dos desempenhos de cada atleta por si mesmos - o que desmerece de créditos e veracidade os relatos (rsrs) - Gabriel diz ter tido participação ativa em quase todos os gols marcados por sua equipe!! As gargalhadas após inverídico depoimento são escutadas até hoje na quadra que fazemos de campo de batalha todos os sábados. (Rsrs)
Gabriel só um lembrete. Se não rever seu conceito sobre passar a bola, conspiradores ameaçaram-no de colocar "água da Jamaica" em seu squeeze. (Muitos Rsrs)
NOTA: Aos jogadores do período cretáceo de nosso time, a expressão "água da Jamaica" foi utilizada em um episódio da aclamada série "Chapolin Colorado" como sendo a única maneira de livrar-se da infestação de duendes e gnomos. (Rsrs)

Por hoje é isso senhores,
Um forte abraço e até a próxima.

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